O "I Encontro de Segurança Alimentar da América do Sul: fortalecer o relacionamento privado para garantir segurança alimentar" é promovido pelo Centro Mackenzie de Liberdade Econômica, que tem como objetivo contribuir de forma sólida ao debate sobre o papel do mercado e as características e consequências dos diferentes tipos de intervenção e regulação, tendo como objetivo as questões reais de a economia e os obstáculos ao seu desenvolvimento.
O intervencionismo estatal foi um movimento generalizado, que ocorreu nos mais diversos graus, em todas as economias capitalistas, mas mais intensamente na América do Sul. A crença de que os governantes saberiam como corrigir os problemas e agir em favor do interesse público, objetivando o bem-estar coletivo, com base na expansão da intervenção estatal.
Por esse motivo, países como a Venezuela, que assim como o Brasil, não conseguiram crescer de forma consistente e estão presos no estatismo e na armadilha de renda média. Em particular, no caso da Venezuela, alerta-se para crise de segurança alimentar enfrentada, com momentos de especial preocupação no setor produção agrícola e pecuária devido ao fato de que, nos últimos anos, a produção de alimentos diminuiu por várias razões, entre as quais as decisões erradas do governo nacional no âmbito de uma estratégia socioeconômica destinada a controlar todas as áreas da sociedade e o que levou a uma severa restrição das liberdades econômicas.
Os erros das políticas setoriais, sem a ajuda de análises sérias e consultas prévias, geraram um estado de insegurança, aumento excessivo nos custos de insumos (fertilizantes, herbicidas, máquinas, etc.) e desequilíbrios na cadeia alimentar, resultou em uma situação que levou à uma redução nos níveis de consumo da população, à uma diminuição do peso e altura, menor acesso aos alimentos e preços mais elevados que restringem a compra dos mesmos.
Para este ano de 2018, espera-se que a situação seja mais dramática, uma vez que no segundo ciclo de plantação, concluído em novembro de 2017, apenas 30% da área utilizável foram plantadas, por motivos como produção ilegalmente confiscada pelo Governo Nacional dos seus legítimos produtores, além de unidades de produção ocupadas estatalmente que não foram devolvidas aos seus proprietários.
Por meio do evento e da sua publicidade, desejamos demonstrar a solidariedade do setor privado brasileiro aos setores produtivos da Venezuela para manter seu trabalho, esforço e luta para sustentar, em meio a muitas dificuldades, uma atividade essencial para a subsistência da população venezuelana.
PROGRAMAÇÃO
8:00 - Café de boas vindas
8:30 - Abertura e devocional
9:00 - Relato do Sr. Aquilles Hopkins González (presidente Confederação Nacional de Produtores Agropecuários da Venezuela)
9:45 - Relato do Sr. Carlos Odoardo Albornoz C. (presidente da Federação Nacional de Pecuaristas da Venezuela)
10:30 - Análise do Sr. Professor Nilson Zambrano (professor da Fundácion Alberto Mariani e consultor de agronegócio)
11:00 - Intervalo
12:00 - Comentários do Sr. Pedro de Camargo Neto (ex-presidente, conselheiro e atual vice-presidente da Sociedade Rural Brasileira)
12:30 - Comentários do Sr. Antônio Mello Alvarenga (presidente da Sociedade Nacional da Agricultura)
13:00 - Comentários do Sr. Márcio Lopes de Freitas (presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras)
13:30 - Encaminhamento das propostas de ações de apoio à segurança alimentar sul-americana
LOCAL: AUDITÓRIO ESCOLA AMERICANA
DATA: 16/04
HORÁRIO: 8 HORAS
INSCRIÇÕES: CLIQUE AQUI