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Professor do Mackenzie recebe prêmio no XIX World Congress of Criminology

Pesquisa de André Vilela Komatsu aborda uso de substâncias psicoativas e sua relação com a violência em adolescentes brasileiros

06.11.201917h24 Comunicação - Marketing Mackenzie

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Professor do Mackenzie recebe prêmio no XIX World Congress of Criminology

O professor André Vilela Komatsu, do curso de especialização em Psicologia Organizacional e do Trabalho (POT) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), recebeu o prêmio internacional de reconhecimento científico durante o XIX World Congress of Criminology.

A competição internacional, que aconteceu durante os dias 28 e 30 de outubro, em Doha, Catar, é patrocinada pelo United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC), em parceria com a International Society of Criminology (ISC) e 10 pesquisadores de diferentes países foram selecionados para receber a premiação.  O tema central abordou a Ciência, Tecnologia e Ensino em Criminologia: Pesquisa, Investigação e Prevenção de Crimes. 

A pesquisa do professor do Mackenzie que foi premiada é a Substance use and involvement in situations of violence: a typological study of a Brazilian population-based sample. “O estudo buscou identificar padrões de consumo de substâncias psicoativas e suas relações com o envolvimento em situações de violência em adolescentes brasileiros”, conta ele. 

Como explica o pesquisador, ainda não havia um estudo sistemático sobre os padrões de uso de substâncias - tipo de substância(s) consumida(s) e a frequência de consumo - “com amostra representativa da população e a relação desse consumo com a violência, eu e mais três colaboradores da Universidade de São Paulo e um colaborador da Universidad Nacional de San Augustín, Peru, decidimos fazer essa análise. Assim, poderíamos comparar com outros estudos semelhantes realizados em outros países e discutir o impacto do consumo de substâncias na saúde dos adolescentes”.

Sobre receber o prêmio internacional, Komatsu diz ser gratificante. “O reconhecimento de duas instituições de prestígio coloca o Brasil em destaque junto à comunidade científica global. Foi também uma oportunidade para conhecer e dialogar com pesquisadores de outros países, e discutir estratégias e boas práticas de prevenção e controle da violência”, finaliza ele.