2018 - ANA CAROLINA SEVZATIAN TERZIAN - Arquitetura e Urbanismo

2018 - Ana Carolina Sevzatian Terzian - Arquitetura e Urbanismo Estudo arquitetura e estou fazendo intercâmbio na KU Leuven, no campus de Bruxelas, na Bélgica. Escolhi a KU Leuven por ser uma universidade prestigiosa, estando entre as 50 melhores do mundo em arquitetura e 19° da Europa, além do fato do curso que eu ter escolhido (Urban Studies) ser em Bruxelas, que é a maior área urbana na Bélgica e a capital da União Europeia (UE). Me agradou muito morar em Bruxelas por se tratar de uma cidade histórica, com uma arquitetura e maneira de urbanização que quebrou um pouco meus paradigmas, ainda mais por nunca ter ido a nenhum lugar da Europa antes. Além disso, por ser um país localizado na Europa, foi possível viajar para países próximos e conhecer o patrimônio arquitetônico de outras cidades, por exemplo, Amsterdã, Paris e Frankfurt. A turma em que ingressei era internacional, sendo as aulas em inglês e havia a presença de pessoas de vários países. O curso em si é parte do programa de mestrado, pois o sistema de graduação na Europa tem um tempo distinto que no Brasil (são três anos para conseguir um diploma de bacharelado e mais dois anos de pós-graduação para atuar como arquiteto). Dessa forma, como já havia cursado 3 anos de arquitetura no Brasil, pude ingressar nessa turma mesmo não tendo finalizado minha graduação (bacharelado) no Brasil. Se tratando de uma turma de mestrado, o nível de exigência é um pouco mais elevado, o que é uma ótima oportunidade para se desenvolver academicamente. O campus principal da universidade fica em Leuven, e há em Bruxelas os cursos de Administração, Arquitetura e Arte. As instalações (refeitório, gráfica, entre outros) utilizadas pelas pessoas da faculdade de Arquitetura são localizadas no prédio da Faculdade de Artes, e precisávamos sair do prédio da Arquitetura para utilizá-las. No entanto, essas instalações têm um nível bom, e os custos de alimentação e impressão dentro da faculdade não muito dispendiosos. Os semestres coincidem razoavelmente com os do Brasil, já que as aulas começam em setembro e acabam no fim de janeiro. Por esse motivo, é uma boa opção para quem deseja passar apenas um semestre fora. Acredito que fazer esse intercâmbio foi muito importante para minha formação, pela vivência internacional, com todos os aspectos positivos e negativos de habitar com pessoas diferentes das que estou acostumada e com amplos aspectos culturais diferentes dos brasileiros, abrindo caminho para que se instaurassem novas visões de mundo, habilidade necessária para pessoas que trabalham na área da criação. Por esses motivos, recomendo que todos os estudantes busquem ter essa vivência.


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