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Roda Viva Engenharia

O centro de São Paulo do século XXI a partir da São Paulo do século XX

29.05.201814h54 Comunicação - Marketing Mackenzie

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Roda Viva Engenharia

Na quinta-feira do dia 24 de maio foi realizada mais uma edição do Roda Viva Engenharia no Auditório da Escola Americana, campus Higienópolis. Desde 2017 o evento ocorre com o objetivo de abordar temas diferenciados para enriquecer a formação acadêmica e desta vez o tema foi: O centro de São Paulo no século XXI a partir da São Paulo do século XX.

Os convidados eram das áreas de engenharia e arquitetura, e participaram a presidente do departamento de patrimônio histórico da Secretaria de Cultura da cidade de São Paulo Mariana Rolim, o gerente de engenharia Flavio Junqueira, e, via transmissão de vídeo, o engenheiro italiano Enrico Mangoni.

Pensando no edifício Wilton Paes de Almeida - que desabou no dia 1º de maio no Largo do Paissandu, centro de São Paulo - o professor da Faculdade Arquitetura e Urbanismo (FAU) do Mackenzie, Guilherme Michelin, destacou que a ideia do evento foi buscar as possibilidades de trazer um uso correto para osedifícios que estejam deteriorados. “Nosso centro urbano possui edificações que estão malconservadas. São projetadas para ter certo uso, carga e quantidade de pessoas utilizando, então toda vez que acontece uma forma de uso diferente do projetado existem riscos”, explica. “O intuito da discussão de hoje é verificar para onde aponta o futuro, o que é possível fazer para qualificar esses edifícios e ter um uso coerente e correto,evintando qualquer tipo de desastre como o que aconteceu”.

A arquiteta Mariana Rolim conta que foi significativo ser convidada pela Escola de Engenharia: “Mostra uma disponibilidade da engenharia de trabalhar de forma interdisciplinar, algo que precisamos hoje em dia no mercado de trabalho efetivo”, afirma. “Patrimônio, minha área de especialidade, muitas vezes não é visto como um campo possível de trabalho para engenharia. Espero que as pessoas olhem de uma forma diferente para um prédio antigo, porque você tem que ter uma sensibilidade diferente de quando você está começando um projeto do zero, por exemplo”.

Segundo o diretor da Escola de Engenharia Sérgio Lex, a ideia do evento surgiu de alunos. “Simplesmente a achamos muito boa e demos apoio. É uma oportunidade muito interessante de debatermos temas que ainda precisam receber luzes”, opina.  Para ele, estar em uma universidade requer discutir tais assuntos. “Sem a pretensão de chegar a uma conclusão, diagnóstico ou recomendação especifica”, diz. “Nós precisamos levantar ideais, discutir e dar continuidade a isso. Esse é o nosso propósito”.