Cultura

Os 502 anos da Reforma Protestante

Data marca divulgação das 95 teses de Martinho Lutero que transformaram o mundo

31.10.201916h52 Comunicação - Marketing Mackenzie

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Os 502 anos da Reforma Protestante

Hoje, 31 de outubro de 2019, comemora-se os 502 anos da Reforma Protestante, marco histórico que trouxe profundas transformações sociais ao redor do mundo, além do aspecto religioso. Em 1517, um monge alemão chamado Martinho Lutero, indignado com a exploração financeira da fé, afixou suas 95 teses na porta da Igreja de Wittemberg, na Alemanha, e deu início a um processo que apresenta influência até os dias de hoje.

Lutero escreveu as 95 teses como um convite ao papa da época para conversar e dialogar sobre o que estava acontecendo com a Igreja, mas o papa se revoltou e chegou até mesmo a chamar Lutero de “javali” por uma questão econômica. A história mostra que a Igreja estava endividada e precisava de dinheiro, não querendo abrir mão do poder que tinha sobre o Estado e sobre o “comércio de perdão”.

Por conta deste aspecto, os reformadores tiveram proteção de várias cidades e Estados, pois a Igreja costumava se utilizar do artifício da excomunhão para fazer com que os governos se dobrassem à sua visão. O primeiro reformador, por assim dizer, Lutero, questionava tais pontos, concedendo maior liberdade aos Estados. Calvino, posteriormente, apoiaria tal conceito, por isso a Reforma traz novamente a ideia de um governo representativo e revive a democracia.

Dentre os aspectos mais importantes da Reforma, além da democracia, estão a liberdade de expressão e pensamento, incentivo à educação, a independência do Estado em relação à Igreja e muitos outros desmembramentos em diversas áreas, incluindo a jurídica: um dos exemplos é a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que foi redigida sob influência das ideias dos reformadores.

O Mackenzie, instituição presbiteriana e filha desse processo reformador, celebra os 502 anos deste marco que serve como norteador de nossos princípios, baseados na visão cristã e na crença da liberdade humana e da educação como meios para o desenvolvimento.