MackGraphe é apresentado a empresários

Um dia após o anúncio de que o Brasil perdeu uma posição no Ranking de Competitividade Global, estabelecido pela escola de negócios suíça International Institute for Management Development (IMD), ficando à frente apenas de Croácia, Ucrânia, Mongólia e Venezuela, o Mackenzie reuniu empresários para apresentar o Centro de Pesquisas Avançadas em Grafeno, Nanomateriais e Nanotecnoligia – MackGraphe. A intenção é realizar parcerias com o mercado, buscando investimentos em projetos que serão fundamentais para o desenvolvimento do pais. “Entendemos essa notícia de que o Brasil está perdendo em competitividade como motivação, estamos no caminho certo. Acredito que as parcerias entre universidade e empresa, com apoio de agências de fomento do governo, poderão alavancar e contribuir para que a inovação tecnológica no Brasil possa ser melhorada”, comentou o reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), Benedito Guimarães Aguiar Neto, ao dar as boas-vindas aos visitantes, lembrando que a universidade produz conhecimento, mas esse conhecimento precisa ser transformado em inovação, que só existirá em parceria com a indústria.

O presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie, Mauricio Melo de Meneses destacou a história da Instituição, lembrando que o Mackenzie foi pioneiro com a Escola de Engenharia no Brasil e destacando que a Inovação está no DNA da Instituição. “Queremos buscar essa conquista do grafeno e aparelhar a nossa indústria. Temos parcerias com grandes universidades do mundo como a University of Manchester , aqui presente, e vocês podem ter certeza de que seremos ótimos parceiros. Espero que num futuro próximo tenhamos a alegria de não só buscar o que é feito lá fora, mas também fazer tecnologia aqui em nosso país. Que possamos trabalhar forte para que nossa indústria seja de alta produtividade e alta competitividade mundial. Esse é o nosso sonho”, afirmou.

Para a apresentação, além de pesquisadores do MackGraphe, também vieram pesquisadores parceiros da University of Manchester, onde está localizado o National Graphene Institute (NGI). Todos expuseram suas pesquisas e responderam aos questionamentos do público, apontando as funcionalidades do grafeno, suas descobertas e as dificuldades encontradas nessas pesquisas. De acordo com Ivan Buckley, de Manchester, um Centro deve apoiar o outro. “Nós não vemos o Mackenzie como competidor, vemos como um apoiador. Estamos todos no mesmo barco, pesquisando para o bem comum”.

Os convidados ainda assistiram à apresentação de representantes do BNDES, que demonstraram as formas de apoio e financiamento. Por fim, foram realizadas reuniões das empresas com os pesquisadores para propor o desenvolvimento de pesquisas que melhor se adequem às necessidades de suas empresas.